Em entrevista concedida à revista Globo Rual @globorural desta semana, a @CONACS fala sobre as dificuldades que os agentes de saúde enfrentam na tentativa de controlar a #Covid-19.
“Há colegas que precisam atravessar rios a nado para assistir a essas comunidades”, relata Ilda Angelica Correia, presidente da CONACS.
Para Ilda, o agente comunitário de saúde deve residir no mesmo território que atua, pois é comum que seja “a única presença do serviço de saúde na região”. Desta forma, sabe a realidade de cada território assistido, como onde residem os indivíduos de grupos prioritários e, mais do que isso, qual a melhor forma de acessá-los.
Oseas Dantas, agente comunitário de saúde no município de Caapiranga, no Amazonas, atende 100 famílias na região, equivalente a 218 indivíduos, entre idosos e pessoas com comorbidades, que estão entre os grupos prioritários para vacina da Covid-19.
Diariamente, às 7h, ele sai com um planejamento de quantas famílias visitará e como chegará até elas. E sabe que a chance de não voltar para casa no mesmo dia é grande. As distâncias são longas e o transporte é feito, majoritariamente, pelo rio. Ele conta que pode levar até quatro dias para chegar a uma pessoa, muitas vezes idosa e que mora sozinha.
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