CONASS e CONASEMS se reúnem com lideranças dos Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias – CONACS
Representantes do CONASS, CONASEMS e da Confederação Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde (CONACS) se encontraram nesta segunda-feira (22/02). A reunião teve como principal pauta o curso técnico para os ACSs e ACEs. Foram discutidos o conteúdo do curso, a participação dos profissionais que não têm nível médio e o prejuízo para os agentes cujos municípios não aderirem ao curso, uma vez que este não é obrigatório.
O curso é de 1.200 horas, realizado em horário de trabalho, com 5 horas por semana, sendo 1 ao vivo, em formato EAD, operacionalizado pelo CONASEMS. Os participantes terão como preceptores enfermeiros dos respectivos municípios e será certificado pelo Ministério da Educação.
Segundo Mauro Junqueira, secretário executivo do CONASEMS, será feito um trabalho junto aos gestores incentivando a adesão ao curso, que será totalmente custeado pelo Ministério da Saúde. Já o presidente do CONASEMS, Wilames Freire, falou da importância da comunicação, aproximação, cuidado, bom senso e transparência dos entes junto aos ACSs e ACEs.
Previsto para começar em março, o curso aguarda a autorização do Ministério da Educação.
Vacinas
Também foram objetos de discussão a cobertura vacinal no país e a campanha de vacinação contra a Covid-19. O CONASS propôs a realização de um curso rápido e prático sobre vacina para todos os agentes, informando que as providências e negociações serão feitas em março e que o curso deverá ocorrer na primeira semana de abril.
Jurandi Frutuoso, secretário executivo do CONASS, explicitou a preocupação diante das expectativas de desvinculação dos recursos da saúde, mostrando que todos devem ter um mesmo objetivo de defender o SUS.
Para Ilda Angélica, presidente da CONACS, a reunião com os dois conselhos é um momento em que a os ACSs e ACEs poderá discutir várias pautas que deverão fortalecer a categoria e encaminhar resolução para vários problemas vividos pelos agentes e a gestão nas bases dos municípios. Esta aproximação é fundamental para o fortalecimento da atenção primária e o SUS.